domingo, 20 de fevereiro de 2011

Entender a separação dos pais

A cantora e atriz Miley Cyrus, intérprete de Hannah Montana, enfrenta um momento delicado: A separação dos pais. Ela já afirmou em entrevistas a vários jornais e revistas que se sente culpada pelo divórcio e o problema familiar, está refletindo sobre a estrela.
O site Hollywood Gossip afirmou que Miley deu a seguinte afirmação: "Abriria mão de todo o meu dinheiro e sucesso para que meus pais não se divorciassem". Assim como a atriz, muitos jovens ao tomarem nota da decisão dos pais, vivem grandes conflitos. De primeiro, a notícia desperta reações que nem a própria pessoa controla. Susto, medo, raiva, incertezas ... É uma mescla de sentimentos e por mais que seja difícil, a psicóloga comportamental Joselita Alcântara, aconselha que a compreensão deve sempre falar mais alto. "Com certeza, motivos sérios os levaram a tomar essa decisão. A hora não é de pensar em tudo que ficou para trás e sim, de viver o daqui por diante".
A situação é complicada e não escolhe classe social, raça nem família. Depois de ter certeza que a decisão é definitiva, o que resta é planejar o daqui por diante. Muitas opções virão, a começar pela escolha de onde morar: Com a mãe ou com o pai?
Perante a lei, o menor tem o direito de escolher com quem deseja ficar. Os critérios para essa opção vai desde a afinidade que se tem com cada um, até os motivos que levaram a separação. Cada caso é um caso mas diferente do que era antes, o radicalismo dessa escolha já não existe mais. Pensando no bem estar dos menores, os códigos penais têm evoluindo muito e a leis que estão entrando em vigor, propõem o fim do beneficio exclusivo para mães ou pais.
Quando a situação ocorre durante a infância, os filhos de pais separados, tendem a não sofrer grandes conflitos emocionais pelo fato de ter se adaptado à rotina desde cedo. Dessa forma, as chances de serem um dia, pais e mães presentes e responsáveis, se tornam maiores.
Uma das soluções aderidas em muitos casos, é oferecer um espaço na casa de cada um. O ideal, de acordo com a psicóloga, é que ambas sejam igualmente constituídas, com o mesmo tempo de permanência em cada uma, em períodos alternados por quinzena ou mês.
Essa decisão de tempo a ficar em casa casa, deve ser tomada de acordo com a idade do filho e conforme a conveniência dos pais. "É importantíssimo que os filhos tenham sua casa em cada canto. Os adultos, devem ter a consciência de que está se separando o homem e a mulher. Os pais, continuarão convivendo para tomar decisões e participando da vida dos filhos", diz a psicóloga.
Para que a nova rotina dê certo, também é preciso muita paciência e colaboração dos filhos. O novo ritmo de vida, deverá ser encarado com determinação. Novas regras serão estabelecidas e a mãe terá suas próprias crenças e o pai os valores individuais. Obedecer e se adequar a elas, é o primeiro passo para que tudo flua bem.

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